segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O que seria do país sem os bombeiros?


O fogo em Candal, São Pedro do Sul, está a ser combatido por 391 homensO fogo em Candal, São Pedro do Sul, está a ser combatido por 391 homens (Paulo Pimenta)

Mapa dos incêndios tem 12 fogos activos:

Esta manhã estão em curso 12 incêndios no país, no começo de um dia em que 13 distritos estão em risco máximo. Segundo a Autoridade Nacional de Protecção Civil, o fogo em Candal, São Pedro do Sul, combatido por 391 homens, é o que mais preocupa. 

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Um olhar sobre o Jardim da Quinta do Palheiro Ferreiro

Vindo da Madeira pelo Dr. Raimundo Quintal aqui fica o testemunho de uma biodiversidade encantadora:
Jardim Principal (Main Garden)-
"A qualidade extraordinária da paisagem, a excepcional riqueza florística, a raridade de espécies originárias dos quatro cantos do mundo, as texturas, as cores e os aromas das inúmeras flores, fazem do jardim da Quinta do Palheiro Ferreiro uma jóia da Madeira, uma raridade na Europa. O Jardim do Palheiro Ferreiro é um paraíso para quem ama as plantas e busca momentos de paz nestes tempos de crispação e de atmosfera depressiva. As 14 fotografias, que partilho convosco, feitas esta manhã, mostram recantos e flores deste jardim ecléctico, que tem a arte de encantar 12 meses por ano. Visitar o Jardim do Palheiro Ferreiro refresca o espírito, aquece o coração! 
 Saudações ecológicas, 
 Raimundo Quintal"
Clematis cv
Yucca gloriosa
Clerodendrum ugandense

Dais cotinifolia
Banksia serrata

Aristolochia gigantea

Justicia carnea

Eucalyptus ficifolia

Clethra arborea
Nymphaea 'Caroliniana Perfecta'

Sunken Garden
Jardim da Senhora
Magnolia grandiflora

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

O Fundo da Linha


O oceano profundo é o maior ecossistema do planeta, porém, continua amplamente inexplorado. Quanto mais desvendamos os seus mistérios, mais descobrimos o quão único este mundo estranho realmente é.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Zona de Interesse Biofísico das Avencas (ZIBA)

Este é o testemunho de um cidadão que tanto se  preocupa com a biodiversidade:
"Boa noite, encontrei um trabalho seu sobre a zona de interesse biofísico das avencas, no concelho de Cascais e gostava de exprimir a minha opinião sobre este tema, e como sei que tal como eu gostava de ver este local bem conservado, talvez até pudesse ajudar a alterar certos aspectos no futuro.
Em primeiro lugar acho bem existirem algumas zonas no nosso litoral que sejam protegidas, mas no caso das avencas não considero que isso esteja a ser respeitado. Já há mais de 20anos que vou a esta praia e de ano para ano todas as espécies que estão na zona entre marés tem vindo a desaparecer com particular destaque para os mexilhões, caranguejos e algas.
Infelizmente julgo que o tipo de proibições que foi feito neste local não é suficiente e começa desde cedo a ser desrespeitado por toda a gente incluindo pela própria câmara municipal de Cascais ou do organismo responsável pelo que tem sido feito nos últimos anos. 
Vou dar exemplos: 
-Há cerca de 3 ou 4anos foram colocadas toneladas e toneladas de areia em diversas praias, incluindo nas praias da parede e da bafureira e s.pedro do estoril, que são os limites desta reserva das avencas… Ora ao taparem as rochas todas para darem areia aos banhistas por 1mes ou 2 (porque o mar como é obvio voltou a tirar de lá a areia), o que conseguiram fazer foi matar os milhões de seres vivos que estavam naquelas rochas, e que não tiveram tempo de fugir ou simplesmente não puderam porque estavam agarrados a elas. Esta é a acção que considero mais gravosa… como é que deixam permitir que se façam coisas dessas. Ainda mais me indigno quando isto acontece junto a uma zona protegida, (numa zona protegem, e uns metros ao lado matam tudo). De salientar que no ano passado voltaram a fazer coisas destas, nomeadamente no lado esquerdo da praia de Carcavelos junto ao forte de s.julião. Será que não existem estudos de impactes ambientais para este tipo de acções? Não se trata apenas de matarem os seres vivos nas zonas em que colocam a areia, mas também os dos locais para onde o mar irá transportar essa areia que não era suposto lá existir. (Por exemplo toda a zona costeira desde S.joão ate praticamente á ponta do sal actualmente encontra se “inundada “ areia).
-A colocação de candeeiros de grande intensidade luminosa nas praias de s.pedro, bafureira e parede, que interfere com o ecossistema marinho e hábitos dos peixes. (Nestas praias, mesmo de noite parece que é de dia) Os candeeiros no caso da praia da parede ate iluminam parte da zona protegida, o que é inadmissível, e agora com as obras que estão neste momento a decorrer na praia das avencas, ate já quase que prevejo que la coloquem outros para deixar o centro da zona de interesse biofisico de dia 24h também.
-A praia das avencas é cada vez mais explorada por banhistas (não sei ate que ponto é q faz bem tantas pessoas a pisarem as algas e a restante bicharada, bem como os cremes  protectores e óleos bronzeadores que inevitavelmente vão para  a agua, e quem sabe se não são esses os verdadeiros responsáveis pelo desaparecimento de certas algas por toda a nossa costa)
-Quanto ás proibições de pescar, os pescadores profissionais continuam a lançar la redes e covos, os banhistas com o seu saco de plástico a apanhar lapas e os poucos mexilhões que restam. Os únicos que são multados pela polícia marítima são os que menos interferência, são os pescadores de cana e de pesca submarina que apenas querem é apanhar peixe de passagem como por exemplo sargos e robalos, que pelo que percebi não foram esse tipo de peixes a razão da criação da zona protegida.
-Há cerca de 2ou 3 anos parte das arribas foram betonadas com betão projectado dando um aspecto muito mau á zona (considero que deveria ser adoptado um outro tipo de intervenção nas arribas numa zona dita “protegida”)
 Por tudo isto considero que só quem não percebe nada do assunto é que pensa que se está a proteger alguma coisa zona de interesse biofísico das avencas. As proibições e as multas vão apenas para os pescadores, e o que realmente causa impacto deixa-se praticar á vontade descaradamente e ninguém diz nada.
Nesta altura já deve pensar que eu sou pescador, e tem razão, faço pesca e mergulho mas gostava de voltar a ver o nosso litoral como era há uns anos atrás primeiro que tudo. 
Como para proteger verdadeiramente esta zona era impossível pois seria necessário impedir o acesso a esta praia aos banhistas e tudo o resto, ao menos gostava que não se repetissem os actos que mencionei atrás, e isso so seria possível se existissem pessoas com bom senso a mandar nisto ou pelo menos um olhar atento dos responsáveis pelo ambiente para evitar estas coisas.
Gostava que se pudesse, fizesse algum comentário, desse alguma sugestão sobre o que escrevi, ou ainda reencaminhar este email a alguma pessoa com mais influencia no assunto."
Recebido  por e-mail

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

CURSO SOBRE PLANEAMENTO E GESTÃO DE PRAIAS



18-21 de Outubro de 2010
Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, FEUP, Porto

As praias constituem um recurso turístico de grande importância económica e ambiental. O seu adequado ordenamento e gestão permite, não só, o aumento da satisfação dos turistas mas também uma imprescindível
sustentabilidade do meio-ambiente. O curso pretende ampliar os conhecimentos técnicos dos profissionais que trabalham na gestão de praias, tanto do ponto de vista de ordenamento e planeamento, como da perspectiva da implementação e manutenção das suas infra-estruturas. Para além disso, pretende-se o aprofundamento dos diversos sistemas de gestão da qualidade e do meio ambiente aplicáveis, analisando as suas vantagens e desvantagens.
Esta acção de formação é especialmente dirigida a responsáveis e profissionais de municípios litorais turísticos com responsabilidade no planeamento e gestão das praias, na implantação e manutenção de infra-estruturas assim como, técnicos responsáveis pela implementação e manutenção de sistemas de gestão da qualidade e do meio-ambiente (ISO 9001; ISO 14001; EMAS, Q de ICTE, etc). Também são destinatários deste curso alunos universitários nas áreas da engenharia, arquitectura, ambiente e turismo, pela sua relação com o tema.
Temas: Planeamento; Infraestruturas; Sistemas de Gestão da Qualidade e Meio Ambiente; Processos e Riscos Litorais
em Praias Turísticas; Turismo Náutico e Instalações Náutico-Desportivas.
Entidades Proponentes:
Instituto de Hidráulica e Recursos Hídricos da FEUP
Administração da Região Hidrográfica do Norte, IP
Universidade Politécnica de Valência
Apoios:
Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos – Núcleo Regional do Norte
Ordem dos Engenheiros
Número máximo de inscritos: 30
A inscrição inclui os coffee-breaks, os almoços e a documentação.
O curso é ministrado por docentes da Universidade Politécnica de Valência, em Espanhol.