sábado, 30 de outubro de 2010

Espaço Monsanto recebeu a Exposição "Era uma vez a Terra..."

De 19 a 24 de Outubro o Espaço Monsanto recebeu a Exposição "Era uma Vez a Terra...".
A oferta educativa,em torno da temática da exposição, foi vasta assim como  o número de alunos e famílias que desfrutaram das actividades e do Espaço Monsanto.
 

Segundo o relatório da actividade, produzido pela DESA, entre os dias 19 e 24 de Outubro esteve patente, no Espaço de Monsanto, a Exposição “Era uma vez na Terra”.
Durante esta semana, a Divisão de Educação e Sensibilização Ambiental, organizou e desenvolveu actividades dirigidas ao público escolar.
As actividades desenvolvidas foram:
  • Um dia no viveiro
  • A maior flor do mundo
  • Visita à Biodiversidade
  1. Metodologia
No final de cada actividade, foi entregue uma ficha de avaliação, onde é solicitado ao Professor que valorize (de 1 a 5, apreciação mínima e máxima), através de questões fechadas, as seguintes categorias:
  • Encontro com o Professor
  • Desenvolvimento da actividade
  • Técnicos
  • Materiais disponibilizados
  • Equipamentos
  • Avaliação global
  1. Resultados participantes
Realizámos 7 actividades, distribuídas da seguinte forma:
  • 2 no dia 20/10/10 – 44 participantes
  • 3 no dia 21/10/10 – 72 participantes
  • 2 no dia 22/10/10 – 52 participantes
Total de participantes: 168 participantes.
Amostra: Realizámos 7 actividades. Todos os responsáveis das mesmas entregaram ficha de avaliação, o que corresponde a uma amostra de 100%.
Para  ver o relatório completo, clique aqui
Para tomar conhecimento de outras actividades desenvolvidas pelo Espaço Monsanto, consulte 
http://museutransportesmunicipais.cm-lisboa.pt/index.php?id=6091 
Estrada do Barcal, Monte das Perdizes, Parque Florestal de Monsanto, 1500-068 Lisboa
Telefone: 218 170 200   /   Fax: +351 21 817 13 29
E-mail: desa@cm-lisboa.pt

terça-feira, 26 de outubro de 2010

II Passeio ao Parque Nacional da Peneda - Gerês Micologia, uma ciência em pleno desenvolvimento…


Símbolo da harmonia entre o Homem e a natureza, o Parque Nacional da Peneda - Gerês é uma partilha permanente de actividades e sentimentos das gentes, aliada à natureza das inóspitas montanhas de granito moldadas pelo tempo. As águas correm cristalinas pelos ribeiros e o ar puro envolve a grande diversidade da fauna, flora e fungos, proporcionando um movimento contínuo de calma e prazer. 
Entre o Alto Minho e Trás-os-Montes, a Serra da Peneda em conjunto com a do Gerês, constituem a única área protegida portuguesa classificada como parque nacional. 
O Núcleo Regional do Porto da Quercus organiza, nos próximos dias 06 e 07 de Novembro um fim-de-semana de partilha com o meio envolvente indo à descoberta de algumas espécies micológicas que abundam nesta altura. No dia 06 além da visita guiada à ETAR de Parada de Bouro, os participantes poderão contribuir para o projecto criar bosques apanhando bolotas que serão posteriormente plantadas.
 Carlos Venade, conceituado estudioso de fungos (e não só) fará uma breve apresentação do tema e de seguida parte-se à descoberta deste grupo de seres vivos fascinante.
Mais uma iniciativa, Passeios Verdes!
  Programa:
 1º Dia
 09:00 –  Encontro na Estação de Metro da Casa da Música (Junto à paragem coberta de autocarros)
10:45 – Chegada à ETAR de Parada de Bouro 
11:00 – Inicio da Visita Guiada
13:00 – Chegada ao Parque de Cerdeira 
13:15 – Piquenique (cada participante deverá levar farnel) 
14:30 – Apanha de Bolotas – Contribuição para o projecto Criar Bosques 
17:00 - Regresso ao Parque
19:30 – Jantar (prato de peixe/ carne/vegetariana, água ou refrigerante, pão, sopa e sobremesa)
20:45 – Breve Introdução à Micologia
21:30 – Alojamento no Parque de Cerdeira
 2º Dia
 09:30 – Pequeno-Almoço (1 pão c/ manteiga ou queijo ou fiambre, 1 copo de leite com café, simples, ou com chocolate)
10:00 – Inicio do percurso à descoberta dos Cogumelos
12h30 – Paragem para almoço (cada participante deverá levar farnel)
13h30 – Continuação da interpretação dos Cogumelos
16h00 – Regresso ao Parque da Cerdeira
17h00 – Fim do Programa
 Inclui: seguro de acidentes pessoais, visitas guiadas, documentação, jantar, pequeno almoço e dormida em camaratas. (http://www.parquecerdeira.com/pt/campismo).
Boleias organizadas – Se tiver boleias para oferecer ou precisar de boleia por favor referir no acto de inscrição. 
Recomendações: Aconselha-se o uso de calçado confortável e vestuário apropriado à época do ano.
Data limite para as inscrições: 01 de Novembro (Limitadas)
 Preço:
Sócios – 45€
Não sócios – 50€
 Pagamento: Transferência bancária para o NIB: 0035 0730 0003 2687 6307 6
Numerário – na sede do Núcleo Regional do Porto
Observações: As inscrições só serão válidas após envio de confirmação de vaga. 
 Contacto Inscrições/Informações:
Célia Vilas Boas
Tel: 222 011 065 Tlm: 931 620 212
Correio electrónico: passeiosverdes@gmail.com
URL: http://porto.quercus.pt
Horário: Segunda a Sexta: 9h00 – 13h00 e das 14h00 – 18h00

Esta lesma-do-mar é movida a energia solar

lesma
Foto: Bruno Jesus
A Elysia timida foi descrita pela primeira vez no início do século XIX
Fingem ser como as plantas, caso raro entre os animais. Podem ser tão boas ou até melhores do que as algas a usar a luz do Sol na obtenção do seu alimento - como agora descobriu uma equipa de biólogos portugueses.
Como um vampiro, faz um pequeno furo na alga. Depois, suga-lhe todo o conteúdo celular e passa a comportar-se como uma planta, usando a luz solar para produzir parte do seu alimento. Só que não é uma planta, nem lá perto - é uma lesma-do-mar. 
Três biólogos portugueses foram de propósito apanhá-la em dois locais do Mediterrâneo e publicaram um artigo na revista Journal of Experimental Marine Biology and Ecology com o que descobriram: ela pode ser mais eficiente na fotossíntese do que as algas que come. 
A Elysia timida, o nome científico desta espécie de lesma-do-mar, foi descrita pela primeira vez no início do século XIX. Faz parte de um grupo designado por lesmas-do-mar movidas a energia solar, que é conhecido há bastante tempo. Quase desde a sua descoberta que se percebeu que têm capacidade de fazer fotossíntese, diz Bruno Jesus, um dos autores do artigo, do Centro de Oceanografia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. "Era estranho serem verdes."
É que esse roubo não é discreto. Quase todas as lesmas-do-mar fotossintéticas, capacidade rara entre os animais, são verdes. Esta cor é-lhe conferida pelas estruturas mais importantes das plantas para a fotossíntese - os cloroplastos. Ou seja, as fábricas de energia das plantas.
Entre as 6000 espécies de lesmas-do-mar descritas até agora em todo o mundo, conhecem-se quase 300 movidas a luz solar, todas a viver em associação com algas verdes que podemos ver com frequência nas praias.
Tal como a alga que come, a Acetabularia acetabulum, a Elysia timida não mora nas costas portuguesas. Vive em profundidades baixinhas e em zonas onde há muita luz. "Bastou andarmos de óculos em apneia que se apanhou bem", conta Bruno Jesus. 
Em Portugal continental, também há uma lesma fotossintética, só que de outra espécie (a Elysia viridis). Mas a equipa de biólogos - que inclui ainda Patrícia Ventura, do mesmo centro de oceanografia, e Gonçalo Calado, da Universidade Lusófona - elegeu a prima mediterrânica para as suas investigações, porque, entre outros aspectos, os pigmentos fotossintéticos que ela rouba à alga são bastante claros, o que os torna mais fáceis de estudar. 


Uma só célula gigante

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Agricultura biológica - Desafios e metas


Biosite.Com - Cooperativa para a Agricultura biológica e Educação Ambiental

Agricultura biológica- Desafios e metas

AGRICULTURA ORGÂNICA: Desafios e metas.

Desde a II guerra mundial, os fertilizantes e pesticidas químicos têm sido muito importantes para o aumento da produtividade, porém advertências muito claras têm sido feitas actualmente sobre a qualidade de vida, tendo em vista que os produtos químicos têm tomado conta não apenas da produção em si, mas afectado tudo o que rodeia o homem, principalmente no seu ecossistema, afectado de forma tal, que tudo o que o homem consome, principalmente no seu ecossistema, contem contaminação em tal abundância, que tem se tornado caso de alarme generalizado como um perigo, tanto para a saúde humana, como dos ecossistemas naturais, comprometendo a sustentabilidade dos recursos.

Também as práticas de gestão de solos, da paisagem e dos elementos naturais em geral, em muito têm sido degradados pela agricultura convencional do seculo XX. E este alerta deposita grandes esperanças na agricultura biológica, a única que pode fazer esse retrocesso à qualidade de vida que o homem busca. A socialização dos seus benefícios é que devem ser divulgados, até como forma de desenvolvimento da agricultura familiar, que através da policultura, pode oferecer esta qualidade de vida não apenas para si, mas para com toda uma comunidade.

O poder público necessita, obrigatoriamente, de abraçar esta causa em defesa de um todo: homem, meio ambiente e futuro. É inegável que a produtividade não é tão alta, mas os benefícios podem tranquilamente fazer a diferença em que a qualidade é melhor que a quantidade e o valor agregado aliado ao custo-benefício, ainda traz vantagens.  
O produto orgânico não é apenas um produto cultivado sem o uso de adubos químicos ou agro-tóxicos. É um produto limpo, saudável, que provém de um sistema de cultivo que observa as leis da natureza e todo o maneio agrícola está baseado no respeito ao meio ambiente e na preservação dos recursos naturais.

O solo é a base do trabalho orgânico. Vários resíduos são reintegrados ao solo; esterco, restos de verduras, folhas, etc e são devolvidos aos canteiros em forma de composto para que sejam transformados em nutrientes para as plantas.

 Essa fertilização activará a vida no solo; os microorganismos além de transformarem a matéria orgânica em alimento para as plantas, tornarão a terra porosa, solta, permeável à água e ao ar. O grande valor da horticultura orgânica é promover permanentemente o melhoramento do solo. Ao invés de mero suporte para a planta, o solo será sua fonte de nutrição.

A rotação de culturas é utilizada como forma de preservar a fertilidade do solo e o equilíbrio de nutrientes. Contribui também para o controle de pragas, pois o cultivo das mesmas culturas nas mesmas áreas poderia resultar no aparecimento de doenças e infestações. As monoculturas são evitadas. A diversidade é factor que traz estabilidade ao agrossistema, pois implica no aumento de espécies e na interacção entre os diversos organismos.

O cultivo consociado, isto é, o plantio de 2 espécies lado a lado, com um objectivo especifico de inter-acção, contribui para o controle da erosão, pois mantém o solo coberto. Muitas espécies podem ser associadas entre si, pois  favorecem-se mutuamente:

Espécies que produzem muita sombra podem ser associadas àquelas que gostam de sombra; ex: tomate e salsa.

Raízes profundas com raízes superficiais; ex: cenoura e alface

Espécies com folhagens ralas podem ser plantadas junto àquelas mais volumosas; ex : cebolinha e beterraba

Espécies com exigências diversas em relação à nutrientes. ex : rúcula e brócolos.

Espécies que exalam odores e afugentam insectos: ex : alface e cebolinha.


Essas técnicas contribuem para um solo saudável, uma produção sadia e previnem o aparecimento de infestações. A conservação de faixas de vegetação selvagem entre os canteiros auxilia no controle de pragas. Servem de refúgio para diversos insectos benéficos que se alimentam de fungos ou organismos que, sem seus inimigos naturais, poderiam aniquilar a cultura. A fauna selvagem é preservada e a diversidade é essencial para o equilíbrio de várias espécies.

Infestações ocasionais podem ser tratadas com caldas, criação e libertação de inimigos naturais, armadilhas, captura manual e outros.

A maioria da produção orgânica provém de pequenos núcleos familiares que tiram da terra o seu sustento. Conservando o solo fértil, a agricultura orgânica prende o homem à comunidade rural à qual pertence.
2. QUALIDADE x QUANTIDADE

Procura de alimentos
 Nas últimas décadas a agricultura ocidental passou por várias transformações, entre as quais, se observa um aumento significativo na produção anual de grãos. Isto, sem sombra de dúvidas, é muito bom economicamente para o Mundo, pois, além de atender às necessidades na alimentação, ainda garante mercadoria para exportar e gerar receitas.

Mas há o outro lado da questão que é a preocupação com o solo, degradação ambiental, alimentos com quantidades muito grandes de agrotóxicos, contaminação de recursos hídricos e problemas de saúde nos trabalhadores que executam a aplicação destes agrotóxicos na lavoura. Então, a crescente preocupação com a natureza através da “Agenda 21”, escolas, meios de comunicação, administradores públicos e privados e a população em geral, têm a necessidade de repensar as práticas actuais, acenando para uma mudança de hábitos, a fim de obter a qualidade de vida populacional, não descuidando do solo, água e, acima de tudo, do meio natural em geral.

Para a fertilização deve-se passar a recorrer cada vez mais á utilização de resíduos orgânicos, sejam eles vegetais ou animais.

O resíduo de gado herbívoro é mais utilizado seguido do suíno que necessita de certo tempo para a fermentação e por último, o resíduo de aves que deve ficar um ano armazenado por causa das hormonas.

Porém, como se trata de um tema bastante pertinente, justifica-se o interesse em buscar subsídios de análise e questionar sobre a falta de informação com relação à produção orgânica aos agricultores em geral e aos consumidores no sentido de aderirem ao consumo de produtos orgânicos.

Por que razão aderir à produção orgânica?
Sabemos que uma das principais questões dos diferentes sistemas de produção agrícola, diz respeito à sustentabilidade desses sistemas, em conservar e melhorar os recursos produtivos, tais como: o solo, a água, o ar e a própria biodiversidade, que permitem uma produção adequada de alimentos na obtenção de qualidade de vida e para as futuras gerações.

Partindo do princípio médico de que a maioria das doenças decorre do desequilíbrio alimentar pelo uso de elementos químicos, é necessário repensar a forma de nos alimentarmos.

Actualmente, cada pessoa, com a sua liberdade para escolher o que quer consumir, tem opção de uma variedade enorme de produtos industrializados e comercializados, os quais contêm produtos químicos, resíduos tóxicos, conservantes e corantes nas comidas e bebidas; antibióticos e hormonas nas carnes; metais pesados introduzidos na água, etc.

A alternativa que se viabiliza no momento como melhor caminho para uma melhor qualidade de vida e sustentabilidade é a produção biológica.

Este problema já começa na própria concepção de “agricultura biológica”, que geralmente oscila entre o modelo predatório que era utilizado onde o agricultor chega, desmata, queima, planta por alguns anos, e depois dos solos esgotados, deixa o mato se reocupar os terrenos ou faz pasto e assim ficará até acontecer uma mudança de tecnologias ou incentivos comunitários desadequados e recomeça a predação.

Diante do acima exposto é necessário, compreender o que é agricultura orgânica e quais seus benefícios.

A agricultura orgânica ou Agricultura biológica é um termo frequentemente usado para a produção de alimentos, produtos animais e vegetais que não fazem uso de produtos químicos sintéticos ou alimentos geneticamente modificados, geralmente aderem aos princípios de agricultura sustentável. Sua base é holística, ou seja, de todo o sistema de produção, põe ênfase no solo. Seus proponentes acreditam num solo saudável, mantido sem uso de fertilizantes e pesticidas feitos pelo homem, os alimentos têm uma qualidade superior a alimentos convencionais.

Actualmente também já se pode dar uma igual importância à industria de transformados de agricultura biológica, dado o alto peso que têm quer na nossa alimentação como nas produções e também por sua vez na contaminação ambiental, no caso da agro-industria biológica a ser evitado ou minimizado a todo o custo, como regra e condicionante.
Procura-se produzir com uma maior eficiência energética. Busca-se conhecer e incrementar interacções positivas que beneficiam a produção.

O desafio de aumentar a produção de alimentos para equipará-la à procura, ao mesmo tempo mantendo a integridade ecológica essencial dos sistemas de produção, é um desafio formidável em magnitude e complexidade. Porém, dispomos do conhecimento necessário para conservar os nossos recursos agrários e hídricos, embora tenha que haver uma maior consciencialização neste sentido, pois sabe-se hoje que os recursos hídricos não são infindáveis.

Essa é mais uma vantagem da agricultura biológica, uma vez que a regularidade das chuvas dependem directamente da questão agrária, tais como: desmatamentos, queimadas, defensivos químicos e outra série de factores provenientes da poluição de todo um sistema, que faz com que as épocas de chuva também se modifiquem.

Contudo, as novas tecnologias possibilitam o aumento da produtividade e, ao mesmo tempo, reduzem as pressões sobre os recursos. Uma nova geração de agricultores combina experiência com educação. Na posse desses recursos, podemos satisfazer as necessidades da grande família humana.

Como obstáculo temos o enfoque limitado do planeamento e das políticas agrícolas, onde cabe ao poder público fazer a sua parte, pelo simples facto de estar trabalhando para a saúde e bem estar da população.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Portanto, é preciso que a população adira ao consumo de produtos orgânicos, para que tenha uma qualidade de vida melhor. Motivos para tal, são muitos e vão ao encontro não apenas da saúde e bem estar do indivíduo mas principalmente, do ecossistema, do qual este mesmo indivíduo é parte, cujos principais.
Torna-se também fundamental, accionar medidas, mecanismos e práticas para que os actuais ainda por vezes altos dos produtos biológicos, sejam ao invés de penalizados pela, máquina burocrática e fiscal, incentivados para que se tornem mais acessíveis a toda a população (embora que, se for feito um consumo racional, tipo produtos de época, esses preços chegam a ser mais baixos que o convencional, mas isso será tratado em artigo próximo)

São descritos a seguir os referidos benefícios:




  1. Evita problemas de saúde causados pela ingestão de substâncias químicas tóxicas. Pesquisas e estudos têm demonstrado que os agrotóxicos são prejudiciais ao nosso organismo e os resíduos que permanecem nos alimentos podem provocar reacções alérgicas, respiratórias, distúrbios hormonais, problemas neurológicos e até cancro.
  2. Os alimentos orgânicos são mais nutritivos. Solos ricos e equilibrados com adubos naturais produzem alimentos com maior valor nutritivo.
  3. Os alimentos orgânicos são mais saborosos. Sabor e aroma são mais intensos - na sua produção não há agrotóxicos ou produtos químicos que possam alterá-los.
  4. Protege futuras gerações de contaminação química. A intensa utilização de produtos químicos na produção de alimentos afecta o ar, o solo, a água, os animais e as pessoas. A agricultura biológica exclui o uso de fertilizantes, agrotóxicos ou qualquer produto químico; e tem como base do seu trabalho a preservação dos recursos naturais.
  5. Evita a erosão do solo. Através das técnicas orgânicas tais como rotação de culturas, plantio consorciado, compostagem, etc., o solo mantém-se fértil e permanece produtivo ano após ano.
  6. Protege a qualidade da água. Os agrotóxicos utilizados nas plantações atravessam o solo, alcançam os lençóis de água e poluem rios e lagos.
  7. Restaura a biodiversidade, protegendo a vida animal e vegetal. A agricultura orgânica respeita o equilíbrio da natureza, criando ecossistemas saudáveis. A vida silvestre, parte essencial do estabelecimento agrícola é preservada e as áreas naturais são conservadas  na produção biológica e a interesse do próprio agricultor.
  8. Ajuda os pequenos agricultores. Em sua maioria, a produção orgânica provém de pequenos núcleos familiares que tem na terra a sua única forma de sustento. Mantendo o solo fértil por muitos anos, o cultivo orgânico prende o homem à terra e revitaliza as comunidades rurais.
  9. Economiza energia. O cultivo orgânico dispensa os agrotóxicos e adubos químicos, utilizando intensamente a cobertura morta, a incorporação de matéria orgânica no solo e o trato manual dos canteiros. É o procedimento contrário da agricultura convencional que se apoia no petróleo como consumo de agrotóxicos e fertilizantes e é a base para a intensa mecanização que a caracteriza.
  10. O produto orgânico é certificado. A qualidade do produto orgânico é assegurada por um Selo de Certificação. Este Selo é fornecido pelas associações de agricultura biológica ou por órgãos certificadores independentes, que verificam e fiscalizam a produção de alimentos orgânicos desde a sua produção até a comercialização. O Selo de Certificação é a garantia do consumidor de estar a adquirir produtos mais saudáveis e isentos de qualquer resíduo tóxico.
Consuma produtos biológicos e promova a agricultura biológica e a sustentabilidade dos recursos naturais
Informação daqui

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Dia da Dona Terra: Agir pela Biodiversidade...



Cinema S. Jorge, 9 de Novembro de 2010
Programa:
14:00 – Recepção dos participantes
14:30 – Sessão de Abertura:
Maria Santos (Lisboa E-Nova)
Maria Helena Henriques e Maria José Moreno (autoras da Peça de teatro “Pé de Vento na Lixeira”)
14:45 – Actuação da Orquestra Geração (projecto de integração social através da música)
15:30 – Peça de Teatro “Pé de Vento na Lixeira” (duração ± 30 minutos)
Outras actividades: Biblioteca da Biodiversidade (ICNB)
Este evento destina-se aos alunos do 1º ciclo, com entrada grátis, mediante inscrição prévia obrigatória - limitada aos lugares vagos.
Data limite de inscrição: 29 de Outubro de 2010
Contactos: E-mail - exposicao@lisboaenova.org Este endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o JavaScript terá de estar activado para que possa visualizar o endereço de e-mail ;Este endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o JavaScript terá de estar activado para que possa visualizar o endereço de e-mail  Telefone - 21 8847010
Local: Cinema S. Jorge - Avenida da Liberdade, 175 - Lisboa

Inscrições nas Actividades da Exposição "Era uma vez a Terra..."

Para se inscrever nas actividades a desenvolver no âmbito da "Exposição Era uma Vez a Terra..." consulte a página da Lisboa E-Nova: www.lisboaenova.org
Edificio Campo Grande  Calendarizacao_CampoGrande calendarizacao_SalaArquivo

Ecosia - Cada pesquisa web salva cerca de 2m² de floresta tropical gratuitamente


Ecosia: The eco-friendly search engine from in60seconds on Vimeo.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

CIUL - dia 8 de Outubro

A peça de teatro da Fareduca...

 A seguir dinamização do canto da biodiversidade...

Ambiente: “Houve uma evolução enorme com a adesão de Portugal à UE”



A adesão portuguesa à então Comunidade Económica Europeia (CEE), em 1986, foi fundamental para a evolução das políticas ambientais em Portugal. Esta ideia foi defendida pela ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, numa entrevista publicada esta semana no semanário Expresso.
“Comecei a trabalhar nesta área num tempo em que ninguém ligava nada ao ambiente. A única pessoa a quem conseguíamos fazer chegar alguma coisa era ao director de serviços. Houve uma evolução enorme com a adesão à [actual] UE”, explicou a ministra.
Hoje, porém, “toda a gente está sensibilizada para a importância do ambiente”. “Sinto-me confortável no conselho de ministros. Portugal já não está no tempo de andar a marcar terreno nas questões ambientais. A política de ambiente está na primeira linha da Estratégia Europeia”.
Na entrevista ao semanário, e entre outros temas, Dulce Pássaro falou também da Lei dos Solos, que está em debate público. “Decidimos fazer um debate alargado e adjudicar cinco estudos de enquadramento. Haverá um estudo comparativo das leis de solos de outros países, outro sobre a repartição das mais-valias quando determinado pedaço de solo é beneficiado por actos administrativos ou pela criação de uma infra-estrutura pública. Um grupo de trabalho fará o projecto de lei”, disse a responsável.
Dulce Pássaro falou ainda da área dos resíduos – da taxa de separação, que tem ainda muito por onde crescer, e do mercado de resíduos, que vai “diminuir a quantidade de resíduos a eliminar” – e da questão dos sacos de plástico. Em relação a esta última, “há um projecto de lei para afinar”.
“O [projecto de lei] da anterior legislatura não reunia consenso. Associações de defesa do consumidor achavam que as medidas de defesa ambiental não acautelavam os direitos do consumidor. É preciso sensibilização para que os cidadãos aceitem algumas incomodidades em nome de valores maiores”, concluiu a ministra do Ambiente.
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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Actividades de dia 7 de Outubro

Os meninos do Externato "A Escolinha" 
E do nada... aparece a joaninha cabeção com o seu  Talego Ambiental

 Depois de ouvirem a história da D. Terra os meninos vão explorar o canto da biodiversidade com a Conceição Colaço do ISA
A seguir é hora da pintura...

WWF diz que taxa de perda de biodiversidade é “alarmante”


As espécies tropicais estão a decair de maneira “alarmante” e a procura humana por recursos naturais está a atingir “níveis nunca vistos”, rondando os 50% acima do que o nosso planeta pode oferecer.
Estas são algumas da principais conclusões da edição de 2010 do relatório Living Planet, da WWF, um dos principais estudos sobre a saúde do planeta.
O relatório, desenvolvido em colaboração com a Zoological Society of London e o Global Footprint Network, avalia o estado de conservação de 8.000 populações de mais de 2.500 espécies.
Este índice global diminuiu 30% desde 1970, sobretudo as espécies tropicais, que decaíram 60% em menos de 40 anos.
Ainda que o relatório mostre uma recuperação das espécies de populações de áreas temperadas, provavelmente devido aos esforços de conservação, redução da poluição e do desperdício, não é menos verdade que as populações das espécies tropicais de água doce diminuíram uns alarmantes 70% – uma percentagem maior que qualquer espécie terrestre ou marinha.
Mais: a pegada ecológica, outro dos indicadores utilizados no relatório, diz que a nossa pressão sobre os recursos naturais duplicou desde 1996 e que estamos a utilizar o equivalente a 1,5 planetas para suportar as nossas actividades.
Aliás, se continuarmos a viver para além dos limites da Terra, em 2030 precisaremos do equivalente à capacidade produtiva de dois planetas para satisfazer a nossa pressão anual sobre os recursos naturais.
E por onde deveremos começar? Jim Leape, director-geral da WWF Internacional, mostra-nos o caminho. Seriam necessários 4,5 planetas para suportar a vida da população global, se considerarmos a média de consumo de uma pessoa que viva nos Estados Unidos ou na União Europeia”.
Mais dados interessantes: os Emirados Árabes Unidos lideram a lista dos países com maior pegada ecológica por habitante, seguido do Qatar, Dinamarca, Bélgica, Estados Unidos, Estónia, Canadá, Austrália, Kuwait e Irlanda. Portugal encontra-se na 39ª posição.
E os 31 países da OCDE, que incluem as economias mais ricas do mundo, representam quase 40% da pegada global. Mais grave é que este número poderá piorar bastante nos próximos anos, se os BRIC seguirem um modelo de desenvolvimento semelhante ao dos países desenvolvidos, o que, diga-se de passagem, será muito provável.
“Não fizemos o suficiente para criar notoriedade sobre a importância da biodiversidade e não fizemos o suficiente para relacionar o nosso alto nível de consumo com a destruição da biodiversidade”, explicou a presidente da WWF Internacional, Yolanda Kakabadse.
Veja o comentário de Kakabadse ao Living Planet Report 2010
informação daqui

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Alterações Climáticas e Biodiversidade

Momento Spots ambientais - RTP
Conversas com... Maria João Cruz sobre Alterações climáticas e biodiversidade
Drª Maria João Cruz do projecto SIM-FCUL
No dia 7 de Outubro a Drª Maria João Cruz participou na actividade "Conversas com...", inserida na Exposição "Era Uma vez a Terra...".
Eis a  comunicação que gentilmente se disponibilizou para divulgação.

Deixe o seu comentário, envie pequenas notícias que desenvolva dentro desta temática.
AlteracoesClimaticas&Biodiversidade Projectosim Mjoaocruz